O presidente estadual do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga, saiu em defesa do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, após a sigla decidir suspender o salário de R$ 42 mil e as atividades partidárias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pena em regime fechado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
A posição de Queiroga foi apresentada nesta sexta-feira (28), durante entrevista ao Correio Debate, da rádio Correio 98 FM. Ele destacou que a suspensão não representa uma retaliação política à prisão de Bolsonaro, mas sim o cumprimento de uma determinação legal. “O presidente Valdemar é obrigado a fazer isso. Não se trata de uma ação motivada pela decisão do STF; é simplesmente o que a lei exige”, afirmou.
O PL comunicou a medida na quinta-feira (27), por meio de nota oficial. No texto, o partido informou que, diante da condenação que resultou na perda dos direitos políticos de Bolsonaro — que exercia o cargo de presidente de honra da legenda —, ele está impedido de desempenhar funções internas ou receber remuneração enquanto durarem os efeitos da decisão judicial.
Bolsonaro está filiado ao PL desde 2021 e era remunerado pela sigla. A suspensão ocorre após sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão, no processo que investigou um suposto plano de golpe de Estado. Ele já estava preso preventivamente desde sábado (22) e foi transferido para o regime fechado na terça-feira (25).
Com a decisão judicial e seus impactos dentro do partido, o PL tenta reorganizar sua estrutura enquanto enfrenta o abalo político decorrente da prisão de seu principal líder. Mesmo assim, Queiroga reforçou que, no âmbito interno, a legenda não pode ignorar exigências legais.
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