Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande divulgou os resultados do 4º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti
Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande divulgou os resultados do 4º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande divulgou os resultados do 4º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, que apontaram uma redução superior a 50% na presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O índice caiu de 5,3% para 2,3% em comparação ao levantamento anterior, realizado em julho deste ano.

O estudo, que abrangeu 63 bairros, revelou que 52 deles estão na faixa de médio risco de infestação, enquanto 11 foram classificados como baixo risco. Nenhum bairro apresentou alto risco. Entre os de médio risco, o bairro da Liberdade registrou o maior índice, com 3,7%.

A avaliação é feita com base no Índice de Infestação Predial (IIP), que mede a proporção de imóveis com larvas do mosquito em relação ao total de imóveis vistoriados. A classificação do Ministério da Saúde é a seguinte:

  • Baixo risco: inferior a 1,0%

  • Médio risco: entre 1,0% e 3,9%

  • Alto risco: igual ou superior a 4,0%

Bairros com baixo risco: Aluízio Campos, Itararé, Jardim Itararé, Liberdade, Santa Terezinha, São José, São José da Mata, Sandra Cavalcante, Tambor, Tropeiros da Borborema e Vila Cabral.

Bairros com médio risco: Acácio Figueiredo, Alto Branco, Araxá, Bela Vista, Bento Figueiredo, Bodocongó, Castelo Branco, Catolé, Centenário, Centro, Cidades, Conceição, Conjunto dos Professores, Cruzeiro, Cuités, Dinamérica, Distrito Industrial, Estação Velha, Galante, Jardim Continental, Jardim Paulistano, Jardim Quarenta, Jardim Tavares, Jeremias, José Pinheiro, Lagoa de Dentro, Lauritzen, Louzeiro, Malvinas, Mirante, Monte Castelo, Monte Santo, Nações, Nova Brasília, Novo Bodocongó, Palmeira, Palmeira Imperial, Pedregal, Prata, Presidente Médici, Quarenta, Ramadinha, Ronaldo Cunha Lima, Santa Cruz, Santa Rosa, Santo Antônio, São Januário, Serrotão, Três Irmãs, Universitário, Vale da Catirina e Velame.

O resultado positivo reflete o trabalho contínuo das equipes de Vigilância Ambiental e a colaboração da população, consolidando Campina Grande na faixa de médio risco conforme os parâmetros do Ministério da Saúde — um avanço importante na luta contra as arboviroses.

Foram inspecionados 9.652 imóveis, o que demonstra a amplitude da ação. Ainda assim, o levantamento identificou 211 reservatórios (como tambores e cisternas) com a presença de larvas em cerca de 221 imóveis, reforçando a necessidade de manter a vigilância e eliminar criadouros — como água parada em calhas, pneus, vasos e recipientes abertos.

O relatório também apontou uma redução de 70% nos índices de infestação em bairros que anteriormente apresentavam situação crítica, como Cruzeiro, Quarenta, Dinamérica, Santa Rosa, Santa Cruz, Ramadinha e Presidente Médici.

O gerente de Vigilância Ambiental, Hércules Lafitte, destacou a importância da continuidade das ações.

“O sucesso que alcançamos é reflexo direto do trabalho educativo e de campo das nossas equipes. Mas é essencial que a população entenda que esta é uma vitória parcial — precisamos manter a atenção e a colaboração para evitar a proliferação do mosquito”, afirmou.

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