A Associação Paraibana de Imprensa (API) denunciou, nesta quarta-feira (5), uma sequência de invasões, furtos e atos de vandalismo registrados em sua sede, localizada no Centro Histórico de João Pessoa. Em menos de uma semana, o prédio foi arrombado duas vezes, causando prejuízos materiais e ampliando a sensação de insegurança entre jornalistas e frequentadores do espaço.
Os episódios se somam a outros casos recentes de violência patrimonial na região. A sede vizinha da Associação dos Servidores Públicos Estaduais também foi invadida, em circunstâncias semelhantes. Para a API, a situação evidencia uma “recorrência alarmante” de crimes no entorno, exigindo respostas imediatas das autoridades.
A entidade cobrou das forças de segurança do Estado ações mais efetivas de investigação e policiamento, com foco na proteção do patrimônio histórico e institucional da área central da capital. Segundo a nota divulgada, o problema vai além da esfera policial, refletindo questões sociais complexas, como o aumento do número de pessoas em situação de rua e o uso de drogas no local.
Em comunicado, a API defendeu uma atuação conjunta entre as secretarias de segurança, assistência social e saúde, com políticas de reabilitação e acolhimento. O texto alerta que o abandono do Centro Histórico compromete não apenas construções emblemáticas, mas também o próprio tecido social e cultural da cidade.
“Somente com união e ação responsável será possível devolver ao Centro Histórico a segurança e dignidade que ele merece”, destaca o documento.
Recém-reformada, a sede da API — símbolo da imprensa paraibana e ponto de encontro tradicional de jornalistas e comunicadores — enfrenta agora o desafio de preservar sua estrutura diante do avanço da criminalidade no coração de João Pessoa.
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