Rariel Dantas, de 32 anos, teve morte registrada no último sábado (4) - Foto: Reprodução

O laudo emitido pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba descartou que a morte de Rariel Dantas, de 32 anos, registrada no último sábado (4), em Campina Grande, tenha sido provocada por intoxicação por metanol. A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Saúde, Ari Reis, nesta quarta-feira (9).

De acordo com o secretário, os exames de sangue, urina e da bebida ingerida pela vítima, no município de Baraúna, deram resultado negativo para presença de metanol. Um segundo exame complementar será realizado para identificar a verdadeira causa da morte.

Rariel Dantas foi inicialmente atendido no Hospital Regional de Picuí e, devido ao agravamento do quadro, transferido para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde sofreu três paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.

Segundo informações do secretário Ari Reis, o homem havia consumido bebidas alcoólicas por três dias consecutivos e apresentava sintomas semelhantes aos de intoxicação por metanol, o que inicialmente levantou a suspeita da substância. O corpo foi encaminhado ao IPC de Campina Grande, que coletou amostras para análise detalhada.

Primeiros socorros em Baraúna

A vítima deu entrada na unidade de pronto atendimento municipal em Baraúna, com sintomas que, a princípio, indicavam apenas embriaguez. No entanto, o quadro evoluiu com dor abdominal intensa e vômitos persistentes, sinais que reforçaram a suspeita inicial de envenenamento por metanol — hipótese agora descartada oficialmente pelo IPC.

O novo laudo a ser emitido deve esclarecer as causas exatas da morte e encerrar as dúvidas sobre o caso, que mobilizou autoridades de saúde e levantou alerta em torno do consumo de bebidas adulteradas no estado.