Prefeitura de Campina Grande inicia repasses a hospitais após ameaça de paralisação por atrasos
Sede da Prefeitura de Campina Grande - Foto: Codecom/PMCG

Quatro hospitais e uma clínica oftalmológica de Campina Grande alertaram para a possibilidade de paralisação dos serviços a partir do próximo dia 30 de setembro devido a atrasos nos repasses da Prefeitura. As unidades relatam um “colapso financeiro” e afirmam que tentam audiência com o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) desde agosto, sem retorno.

Entre as instituições que denunciaram o problema estão o Hospital da Fap, referência no tratamento de câncer; a Clínica Dr. Maia; o Hospital da Clipsi; o Hospital Antônio Targino — que já havia relatado dificuldades no setor de hemodiálise — e a clínica oftalmológica Saulo Freire.

No ofício encaminhado ao gabinete do prefeito, as entidades lembram que em maio foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público para evitar novos atrasos. Segundo os gestores, o acordo não vem sendo cumprido, e a situação já compromete o pagamento de salários de funcionários, afetando cerca de 2 mil famílias.

A crise se soma a duas ações ajuizadas pelo Ministério Público na última semana, que questionam o descumprimento de TACs e apontam falhas no Hospital Pedro I e no Isea, inclusive nos centros cirúrgicos.

VERSÃO DA PMCG

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que, na tarde desta sexta-feira (26), começou a executar o cronograma de repasses às unidades credenciadas ao SUS. A pasta garantiu que, ao longo da próxima semana, os pagamentos restantes serão feitos, assegurando a regularidade dos serviços.

A gestão reiterou o compromisso de cumprir os prazos previstos pela Portaria GM/MS nº 2.617/2013, que regulamenta os pagamentos da Média e Alta Complexidade (MAC) e do Fundo de Ações Estratégicas (FARC).

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