advogado Nelson Wilians - CPMI
O advogado Nelson Wilians (Geraldo Magela/Agência Senado)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou, nesta quarta-feira (25), a quebra dos sigilos bancário e fiscal do advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, além de solicitar sua prisão preventiva.

Wilians já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em 12 de setembro. Na semana passada, ele compareceu à comissão, mas se recusou a prestar compromisso de dizer a verdade e evitou responder às perguntas dos parlamentares. O advogado nega envolvimento no esquema sob investigação.

Embora a PF já tenha pedido sua prisão anteriormente, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a solicitação. Agora, com a deliberação da CPMI, o pedido será novamente encaminhado à Corte.

Além da quebra de sigilos, os membros da comissão solicitaram ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) relatórios de inteligência financeira (RIFs) para mapear eventuais movimentações atípicas ligadas ao advogado.

A CPMI também aprovou novos requerimentos de convocação. Um dos principais é o de Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares (Conafer), mencionado em pelo menos sete requerimentos.

Outro convocado é José Laudenor, sócio do ex-ministro da Previdência, José Carlos Oliveira, que já depôs à comissão no início do mês.

Por fim, os parlamentares solicitaram ao Coaf o relatório completo da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga a concessão irregular de benefícios previdenciários dentro do esquema fraudulento.

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