
O governador da Paraíba e pré-candidato ao Senado, João Azevêdo (PSB), reiterou nesta semana a boa sintonia que mantém com o PT no estado e minimizou a repercussão das articulações nacionais envolvendo a sigla, como a reunião do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (sem partido), com o presidente nacional do partido, Edinho Silva, em Brasília.
“Tenho uma relação excelente, diria até bastante produtiva. O PT integra o governo há vários anos. Desde 2019, contamos com representantes do partido em cargos estratégicos. O secretário executivo da Juventude é petista, o titular da Agricultura Familiar também, além de outros nomes que atuam na Secretaria de Desenvolvimento Humano e em áreas importantes. Portanto, essa participação acontece de forma natural e tranquila”, destacou o governador.
Azevêdo também recordou que convidou o ex-presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, para integrar a administração, e que esteve presente na posse da atual dirigente da legenda na Paraíba, a deputada Cida Ramos. Segundo ele, esses gestos evidenciam que o diálogo com o partido segue aberto e respeitoso.
Questionado se a reunião de Cícero Lucena com Edinho Silva poderia indicar um afastamento do PT em relação à sua base política, o governador foi categórico: “De maneira nenhuma. Não sei qual foi a pauta da conversa, mas o que posso assegurar é que mantenho uma relação de plena tranquilidade com o partido no estado”, respondeu.
Em relação a antigos aliados com quem rompeu politicamente, Azevêdo admitiu que certos vínculos não podem mais ser retomados. “Houve situações em que a corda foi puxada além do limite e, em alguns casos, não há possibilidade de reconstrução. Cada um segue seu próprio caminho”, finalizou.
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