
A Justiça Federal da Paraíba autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de empresas e pessoas físicas ligadas à Pixbet e a outras companhias de apostas esportivas online, investigadas por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e operação irregular de instituição financeira.
A decisão foi assinada pelo juiz Vinícius Costa Vidor, com base em inquérito que apura movimentações suspeitas iniciadas em 2022, após denúncias do GAECO/MPF. As empresas, segundo a Polícia Federal (PF), usavam estruturas de fachada para movimentar bilhões de reais entre o Brasil e o exterior, burlando regras cambiais.
Entre os investigados estão empresários como Enzo Stephani, Daniel Gomes da Silva e sócios de empresas como Pixbet, Brasfichas, Anspace, Bpay e Pixuo. A PF identificou uso de CPFs de pessoas falecidas em mais de 1.400 operações, algumas superiores a R$ 1,5 bilhão.
A Pixbet, que patrocinou clubes como o Flamengo, aparece como uma das principais transferidoras de recursos à Brasfichas e também teria recebido valores do mesmo grupo, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro.
A Justiça determinou a entrega de extratos, transações em cartões, câmbio, PIX e investimentos entre 2021 e 2025. O processo corre em segredo de Justiça.
O caso evidencia não apenas um possível esquema bilionário de lavagem de dinheiro, como também as brechas existentes na regulamentação das apostas no Brasil.
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