O comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Sérgio Fonseca, saiu em defesa dos policiais investigados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) na operação que apura a possível participação de agentes em uma chacina ocorrida no município do Conde, no dia 15 de fevereiro, quando cinco pessoas foram assassinadas.
Em entrevista concedida nesta segunda-feira (18), o coronel afirmou que não é “frouxo nem covarde” e reforçou sua confiança nos integrantes da corporação.
“Eu, como comandante, não sou frouxo, nem sou covarde de não defender os meus policiais. Até porque são policiais reconhecidamente operacionais, que só este ano apreenderam mais de 127 armas de fogo na área do 5º Batalhão. Confiamos na palavra do policial. Agora, se for provado o contrário, tenho certeza de que a Justiça paraibana dará o direito desses policiais responderem e se defenderem, assim como o Ministério Público”, declarou.
Fonseca também destacou que a prisão temporária não significa condenação e ressaltou o princípio da presunção de inocência:
“O que aconteceu foi uma prisão temporária, que não representa condenação. Os nossos policiais, assim como qualquer cidadão, têm o direito ao princípio da presunção de inocência”, afirmou.
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