
Com a escalada das tensões no Oriente Médio, o governo de Israel decidiu prorrogar o estado de emergência nacional até o dia 30 de junho. A medida foi anunciada neste domingo (15), em resposta ao agravamento do conflito com o Irã, que já provocou ataques aéreos e represálias em território israelense.
Em meio ao cenário de instabilidade, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), permanece abrigado em Tel Aviv, aguardando condições seguras para retornar ao Brasil. O gestor está acompanhado por uma comitiva de 25 representantes públicos, que também participam do evento Muni Tour 2025, uma agenda de cooperação internacional voltada à segurança cidadã e ao desenvolvimento sustentável.
A delegação brasileira está instalada em um bunker, utilizado como abrigo emergencial devido ao risco de novos ataques. O espaço aéreo israelense segue operando de forma restrita, e não há autorização, por enquanto, para deslocamentos aéreos ou terrestres do grupo.
A presença de Cícero em Israel coincidiu com o início da nova ofensiva militar no Oriente Médio. O país declarou guerra contra o Irã após sucessivas ameaças e trocas de ataques, o que acendeu o alerta máximo nas principais cidades israelenses, incluindo Tel Aviv — onde sirenes e explosões têm sido registradas com frequência nas últimas noites.
Enquanto a diplomacia brasileira articula rotas alternativas de evacuação, incluindo a possibilidade de saída por terra via Jordânia, o grupo segue sob monitoramento da Embaixada do Brasil em Israel. O Itamaraty já fez contato direto com autoridades israelenses e jordanianas, solicitando prioridade para a retirada segura dos cidadãos brasileiros.
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