A Câmara dos Deputados votou na última quarta-feira (10) pela manutenção da prisão preventiva do deputado federal carioca Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. Com um total de 277 votos pela manutenção da prisão, 129 contrários e 28 abstenções, o parlamentar do Rio de Janeiro seguirá preso.
Dentre os que votaram pela soltura do deputado estão dois nomes paraibanos, os deputados federais Cabo Gilberto Silva e Wellington Roberto (PL). O deputado Romero Rodrigues (Podemos) se absteve enquanto os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), Gervásio Maia (PSB), Luiz Couto (PT), Mersinho Lucena (PP) e Raniery Paulino votaram pela manutenção da prisão de Chiquinho.
Apesar dos votos dos deputados do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi atingida a maioria absoluta dos deputados, que requer um mínimo de 257 votos, com isso a recomendação do parecer, que havia sido aprovado mais cedo no mesmo dia pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em favor da manutenção da prisão de Chiquinho passou e frustrou um movimento na Câmara que propunha a liberdade do carioca.