Jackson Macedo insinuou posicionamento político de Padre George Batista em crítica à Teologia da Libertação - Foto: Reprodução

O presidente do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Jackson Macêdo, publicou em suas redes sociais uma resposta às críticas feitas pelo Padre George Batista sobre a Teologia da Libertação, durante uma pregação. O dirigente petista disse que a afirmação feita pelo religioso católico é “recheada de um preconceito fascista”.

Na pregação em questão, o sacerdote, que atualmente ocupa o cargo de diretor-presidente do Hospital Padre Zé, afirmou que a Teologia da Libertação, abordagem teológica cristã que enfatiza a libertação dos oprimidos, seria a maior desgraça que aconteceu na Igreja nos últimos cinquenta anos.

Jackson defendeu a importância da Teologia da Libertação para a Igreja Católica na América Latina, afirmando que durante os anos 80 do século XX foi o movimento que permitiu uma aproximação de populações mais pobres e periféricas, o que em sua visão seria uma vivência mais pura do que é o evangelho pregado por Jesus Cristo.

“Esse padre, além de ser um babaca, é um grande irresponsável. Viva a igreja de Dom Hélder, Dom José e do nosso Papa Francisco”, afirmou Macêdo, citando os Arcebispos de Olinda e Recife e da Paraíba que se notabilizaram como importantes nomes da Teologia da Libertação. Em sua fala, Jackson também exalta a figura do Papa Francisco, que é muito elogiado por setores mais progressistas da Igreja e da sociedade.  

O petista também declarou apoio a uma nota de repúdio que teria sido publicada por outros membros do clero paraibano ao que foi dito pelo padre George Batista. Jackson citou o Padre Djacy Brasileiro, o apontando como um lutador pelos direitos do povo e elogiou sua ação sacerdotal, indicando que seria oposta ao que é feito pelo sacerdote que criticou a Teologia da Libertação.

BÊNÇÃO A BOLSONARO  

Durante as críticas, Jackson Macedo ainda lembrou episódio em que o Padre George abençoou o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Na época, o então chefe do Poder Executivo Nacional viajou em sua companhia para Israel.

Jackson insinuou que a crítica do sacerdote à Teologia da Libertação se daria por motivações políticas, “Tá explicado”, afirmou o petista ao compartilhar uma captura de tela da notícia sobre a benção dada ao ex-presidente.

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