A terceira fase da operação Indignus, do Gaeco e da Polícia Civil, apura um ponto específico das possíveis irregularidades na gestão do Hospital Padre Zé e demais entidades ligadas: desvios praticados na execução do programa Prato Cheio, financiado pelo Governo do Estado, por parte das instituições filantrópicas.
A ação apura o pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA, envolvendo um Núcleo de Empresas e pessoas geridas por investigados.
Os relatos dos desvios já tinham surgido na primeira denúncia apresentada à Justiça. Na ação os investigadores apontaram que parte do dinheiro destinado ao atendimento de moradores de rua de Campina Grande e Guarabira teria sido desviada para compra de um carro – em nome de uma ex-diretora.
Estão sendo cumpridos 10 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de 6 investigados e 4 empresas, sendo 3 (três) na cidade de João Pessoa-PB e 7 (sete) na cidade de Patos.