O juiz Eslu Eloy Filho, do Tribunal de Justiça da Paraíba, rejeitou na última quarta-feira (8) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do pastor Péricles Cardoso, preso na semana anterior pela suspeita de aplicar um golpe milionário contra fiéis da sua igreja. No pedido o advogado do religioso alegou que ele estaria passando por um “constrangimento ilegal, em razão da ausência de fundamentação legal suficiente e inexistência dos fundamentos para justificar a sua segregação cautelar, bem como o fato do paciente ser primário”.
“O modus operandi de ficar com o cartão de crédito de pessoas que confiavam no investigado e utilizar estes cartões para fins pessoais também se assemelha ao estelionato, pois revela uma vantagem indevida, mediante fraude, causando prejuízo a alguém. Portanto, há certeza da materialidade do delito”, afirma a decisão do juiz.
O religioso seguirá preso na Penitenciária Flósculo da Nóbrega (Presídio do Róger) após ser preso depois de ter se apresentado à Justiça depois de ficar um mês sem ser encontrado após ter sua prisão decretada.