O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) rejeitou a proposta de delação premiada feita por Samuel Rodrigues, ex-funcionário do Hospital Padre Zé e que é um dos investigados pelo roubo de celulares e smartwatches doados a unidade filantrópica de saúde. A proposta foi rejeitada por não conseguir apresentar novos elementos à investigação.
Samuel Rodrigues atualmente cumpre medidas cautelares após já ter sido preso em decorrência das investigações que buscam averiguar o desparecimento de pelo menos 100 aparelhos com um valor de mercado estimado entre R$ 2,5 mil e R$ 7 mil.
As investigações da polícia vêm apontando que o desparecimento dos celulares é apenas parte de um esquema maior e que envolve diretamente o antigo diretor-geral do hospital, Padre Egídio de Carvalho Neto. O sacerdote pediu afastamento do comando do hospital no último dia 18 de setembro e recentemente foi impedido pela Arquidiocese da Paraíba de desempenhar funções eclesiásticas.
Leia também:
-
- Ex-diretor do Hospital Padre Zé contrata ex-advogado de Ricardo Coutinho para fazer sua defesa
- Delegada confirma apreensão de eletrônicos e uma pessoa indiciada no caso de furtos no Hospital Padre Zé
- Arquidiocese emite nota após denúncias de má-gestão do Hospital Padre Zé
- Dom Delson emite novo comunicado proibindo Padre Egídio de celebrar missas