O padre Egídio de Carvalho Neto contratou o advogado Sheyner Asfóra, ex-advogado do ex-governador Ricardo Coutinho, para fazer a sua defesa no processo que investiga o roubo de celulares que haviam sido doados ao Hospital Padre Zé no período em que o religioso era diretor da unidade hospitalar. Padre Egídio renunciou na última segunda-feira (18) à gestão do hospital e ao cargo de pároco da Igreja Santo Antônio do Menino Deus.
Sheyner confirmou que se habilitou para tomar conhecimento de todas as informações do caso e disse que o padre Egídio atualmente está em Recife na companhia da sua mãe Nair Araújo, que está internada na UTI do Hospital Chur Torre II. O padre de dispôs a prestar depoimento, caso seja convocado pelas autoridades.
Os Celulares
O padre Egídio estava à frente do Hospital Padre Zé há mais de cinco anos e renunciou ao cargo após denúncias sobre o desaparecimento de celulares que haviam sido doados à unidade pela Receita Federal.
Os equipamentos deveriam ter sido vendidos em um bazar solidário para arrecadar fundos para o hospital. No entanto, os celulares desapareceram e os cálculos apontam para um prejuízo de R$ 500 mil.
Os celulares teriam sido entregues pela Receita Federal diretamente ao padre Egídio e a um jovem de nome Samuel Segundo. O advogado Aécio Farias, que está atuando na defesa de Samuel Segundo, informou, na quarta-feira (20), que Samuel foi preso no último dia 3, prisão revogada no dia 6. Ele está cumprindo medidas cautelares.
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