A escolha do professor de economia Elias Jabbour como assessor da ex-presidente Dilma Rousseff na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento tem causado polêmica por conta das falas do economista defendendo a pena de morte para àqueles que discordam do socialismo. As falas foram ditas durante uma entrevista ao podcast Inteligência Ltda.
Segundo o professor, a pena de morte deve ser aplicada àqueles que estiverem a serviço de potências estrangeiras. “Então vamos matar a galera?”, perguntou Vilela. “Não é matar a galera”, respondeu Jabbour. “É aplicar a lei, maluco. É pena de morte.”
Jabbour afirmou que defende a pena de morte de dissidentes do socialismo porque apenas os pobres morrem no capitalismo. “Mas os pobres não morreram no socialismo?”, interpelou Vilela. “Tudo bem, mas eram pobres a serviço de uma potência estrangeira.” Vilela rebateu: “Nesse caso, é justificado?” Jabbour respondeu: “Acho que sim. Sou favorável a isso”.
Na mesma entrevista, realizada em 2022, o professor disse que os opositores do governo Jair Bolsonaro não deveriam sofrer com a pena de morte. “Aqui, seriam heróis”, disse. “Porque temos um governo reacionário.”
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